Célio Arnaldo Vieira de Souza (BRA33) conheça-me um pouco mais acessando meu perfil em: https://vrcxpress.wordpress.com/perfil-do-editor/
A minha caminhada inicia-se no momento em que o Brasil foi aclamado como sede do Campeonato Mundial 2019 da Classe IOM, passei a divulgar periódica em meu blog Vela RC Brasil Express, bem como no Facebook e sites de eventos nacionais.
Logo que os trabalhos da comissão organizadora do Mundial iniciou fui convidado para trabalhar durante a realização do evento na divulgação junto às redes sociais.
Por ser proprietário de uma empresa de personalização gráfica, fomos contratados para produzir os coletes de participação (Bibis), canecas de cerveja e squeeze.
Diante do trabalho dediquei-me à produção dos mesmos até os 15 dias que antecediam a minha viagem para o evento em Porto Alegre, foi então que recebi um telefonema do Fred Rocha em que a organização estava me convidando a participar, o fato gerou certo stress, pois não estava preparado para velejar este evento e sim trabalhar na divulgação dos acontecimentos de regatas e os sociais, as condições para tal entrada era conseguir um barco emprestado em 24 horas, quando então encerrava a lista de participantes, neste momento pensei em declinar da oferta, pois tudo conspirava contra, pensei muito. Quando iria participar de um Mundial? Nunca mais! Pois o último que participei foi da classe Marblehead em 1986 – Fleetwood – UK, diante de minha própria resposta optei por velejar, imediatamente iniciai a busca de um veleiro, o primeiro que colocou a disposição o amigo Ademir Nicaretta BRA04, aconselhou-me a procurar um barco mais perto, pois o mesmo estaria a mais de 1400 quilômetros de distância, mesmo assim, declarou que se não houvesse outra opção embarcaria seu barco Britpop, o segundo foi Alexandre Marien BRA 29, que colocou seu V8 a minha disposição, este mais próximo de minha casa 560 quilômetros, o terceiro foi Paulo Krinke BRA 48, quando solicitado o empréstimo, imediatamente concordou, este por estar a 120 quilômetros da minha casa, no sábado seguinte já estava com o barco em casa para as devidas revisões e adequação de velas.
Veleiro e produtos prontos parti para Porto Alegre, lá fui recebido pelos meus anfitriões Jorge Bercht BRA 16 e sua esposa Lúcia, os quais me trataram como alguém da família durante todo o evento.
Par mim o mais importe era participar sem a preocupação de uma colocação expressiva, criar novas amizades e voltar a estar na mesma raia de regatas, rever alguns dos velejadores e pessoas que conheci quando da minha participação no 5º Mundial de Marblehead – Fleetwood – 1986, tal com Graham Bantock GBR 95 e sua esposa Lorna Bantock, Torvald Klen NOR 47, Peter Stollery GBR 39, John Cleave GBR 00, Ricardo Pollono ARG 63, Minao Hirao JPN 59. A proposito tive a grata satisfação de me tornar amigo do velejador John Cole-Cook AUS 12 e esposa Ane, no inicio do evento John teve problemas eletrônicos que, resolvi o problema que poderia ter deixado fora do evento, por este motivo ao final do evento me presenteou como uma camisa da equipe australiana.
Não posso deixar de mencionar os amigos velejadores sul americanos que periodicamente estão presentes em nossas raias, equipe do Chile: Pablo Walper CHI 13, Juan Lazaro CHI 51, Rolf Koster CHI 167, Pablo Donoso CHI 74, Carlos Arauco CHI 22, Andres Bozzo CHI 147, equipe da Argentina: Ricardo Pollono ARG 63, Diego Louyer ARG 31, German Reser ARG 61, Martin Varo ARG 159.
Quanto a minha colocação em 61º tinha sua importância, pois era mais uma capitulo a ser agregado à minha história de 55 anos como praticante da vela rádio controlada.
Aproveito a oportunidade para externar meu agradecimento à equipe brasileira que unida trabalhou muito na medida do possível, a organização nas pessoas de Daniel Mueller, Armando Oliveira Ramos e Fred Rocha. A todos que de alguma forma cooperou para minha participação neste grande e expressivo evento mundial da vela rádio controlada, que teve como tema principal a hospitalidade brasileira. “Sinta-se em casa”.
Quero lembrar o meu Amigo Guguta por suas frases engraçadas, não por seu momento final. Solidarizo-me na dor, aqui vai meu enfático agradecimento ao Fred, que mesmo sofrendo com a perda do seu pai Guguta, uma semana antes do início evento, manteve serenidade na liderança de condução e organização do evento.
“ Quero crer que o espirito esportivo do Guguta esteve conosco durante os 10 dias de regatas”.
Meus PARABÉNS Célio !
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Grande José, obrigado pelas palavras, bem como sua presença e esposa durante os dias do evento.
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