Vela RC Brasil Express

Jornal Eletrônico da Vela RC Brasileira

2023 – Participação brasileira!

1º Campeonato Sul Americano de Vela Rádio Controlada – Classe IOM

A participação brasileira no Campeonato Sul-Americano de Vela RC – Classe IOM em Rupanco, Chile, proporcionou uma série de experiências e desafios aos competidores. A organização, foi elogiada por sua impecabilidade e dedicação, desde a recepção calorosa até a condução eficiente das regatas.
Os relatos dos velejadores destacam a diversidade climática da região, com ventos variados, chuvas intensas, granizo e até neve, exigindo rápida adaptação. A atuação do juiz, foi reconhecida por garantir regatas justas e seguras, mesmo diante das condições climáticas desafiadoras.
Em termos de desempenho, a equipe brasileira teve atuações diversas. Velejadores se destacaram, enquanto outros enfrentaram desafios técnicos e situações inesperadas. A ausência de alguns velejadores de ponta, foi mencionada como um fator que influenciou o resultado final da equipe.
Os momentos de destaque incluíram estratégias arriscadas em condições desafiadoras. As experiências compartilhadas ressaltaram a importância da concentração, adaptação e, acima de tudo, do espírito esportivo.
A estrutura do evento contribuiu para o sucesso do campeonato. A hospitalidade chilena, destacando o comprometimento da equipe no local.
Apesar dos desafios e contratempos individuais, a participação no campeonato foi considerada valiosa, proporcionando crescimento pessoal e fortalecimento dos laços de amizade e fraternidade entre os velejadores sul-americanos. O agradecimento e reconhecimento foram estendidos, aos juízes, aos organizadores e a todos os participantes, celebrando a união e a paixão pela vela rádio controlada.


Da esquerda para direita: Celio Souza, Sergio Hoefel, Jorge Bercht, Arno Buchli, Alexandre Salgado, Cláudio Vaz, Elon Grendene e Armando Ramos, abaixo: Paulo Krinke e Fred Rocha.

Leia todos os relatos individuais nas linhas que segue:

Perguntados os integrantes da equipe, qual é o seu relato sobre os acontecimentos nestes quatro dias de regatas. Como sugestão: organização, estrutura, condições da raia, vento, tempo, atuação dos juízes, comentário sobre sua colocação, sua melhor regata e uma breve autocrítica sobre sua participação.


11º Col. Jorge Becht
Relato:

Inicialmente, comentei sobre a minha chegada na terça-feira (7) na Marina Rupanco. Fui muito bem recebido pela comissão organizadora, composta por Pablo Alvarez e Pablo Walper, além de outros velejadores em suas chegadas.
Tudo transcorreu bem no dia 8 durante as medições dos veleiros, sem incidentes, mostrando que a classe internacional está alinhada, organizada e bem administrada. Este foi um tópico inicial muito positivo.
No dia 9, iniciaram-se as regatas, com a montagem de duas raias com plataformas e píer. Foi o ponto alto do campeonato em termos de visão completa e perfeita da raia. O resultado foi o baixo número de protestos, graças à boa localização. Os ventos variaram de zero a forte, e tivemos sol, chuva, neve e até chuva de granizo – características locais bem diferentes para nós brasileiros.
Outro ponto importante foi a atuação do juiz principal de regata, Fred Rocha, conhecido pelos brasileiros. Além dele, todos os juízes auxiliares desempenharam um papel impecável na administração das regatas ao longo do campeonato. Isso incluiu trocas de raia, paradas em caso de perigo iminente, trocas de vela e alterações de vento, além de atender aos pedidos de tempo, entre outros aspectos.
Quanto à participação da delegação brasileira, foi mediana, condizente com as expectativas. Minha colocação foi a 11ª, muito próxima da minha expectativa. Os equipamentos dos brasileiros estão um pouco defasados tecnicamente e em termos de equipamentos. Lamentavelmente, não contamos com a presença de alguns dos principais velejadores de ponta, como Roberto Assis, Daniel Mueller, Denis Astbury e Roberto Lindstaedt, o que certamente teria alterado significativamente o resultado final da nossa equipe.
Em relação às regatas, destaco dois pontos. Em uma das regatas, minha melhor colocação foi um sexto lugar na flotilha A. Em outra, montei a primeira boia entre os três primeiros, mas ao final fui mal por não ter velocidade em contravento com a vela A. Estou trabalhando em modificações para melhorar isso.
Outro ponto notável foi a atitude do velejador Elon. Em uma regata, todos trocaram de velas, mas Elon manteve a vela A. Ele arriscou, sendo o único com a vela certa para as condições de vento apresentadas. Como resultado, chegou em terceiro lugar diante de grandes velejadores internacionais. Demonstrou coragem e sorte, aspectos essenciais na vela.
Quanto à organização, gostaria de prestar uma homenagem aos Pablos Alvarez e Walper por tudo o que fizeram. Durante o evento, imagino que não tiveram tempo até para dormir, dada a preocupação com a organização. Nós brasileiros já tivemos a experiência de organizar um mundial e vários eventos de equivalência continental, sabemos que é trabalhoso e, ao final, ainda ser participante é desafiador. O mais importante é que os dois Pablos se sagraram campeões e vice depois de todo o envolvimento com a organização – uma recompensa incrível. Mérito total aos dois e à equipe Bruxa. Essa experiência ficará por muito tempo em nossas lembranças.


12ª Col. Cláudio Vaz
Relato:

Campeonato sensacional, com ótima organização e um sucesso. Foram 5 dias de muitas experiências, trocas de conhecimentos e aprendizado nas regulagens e nas regatas. As raias foram montadas com muita eficiência e maestria pelo”grande magrelo Fred”, pois os ventos de alguns dias variavam muito de direção e intensidade. Quanto a minha participação, consegui representar o Brasil com muito empenho, realizei belas regatas e disputas e o principal me diverti e aprendi muito com os “feras” e campeões da vela RC presentes no campeonato. Esperava ter ficado em uma melhor posição no ranking, se não fosse o imprevisto no barco, que nunca aconteceu em 5 anos de regatas, em duas regatas da Flotilha A que não consegui competi. Parabéns aos velejadores e organizadores do campeonato “Pablos e equipe” e pela hospitalidade que foi impecável!!! 


15º Col. Elon Grendene
Relato:

Elon descreveu a sede do campeonato no Marina Rupanco como um local de instalações impecáveis, situado em um cenário extraordinariamente belo, destacando sua natureza exuberante. No entanto, ele também enfatizou a natureza imprevisível do clima, caracterizado por mudanças repentinas e ventos variados, desde fortíssimos até médios e fracos no mesmo dia. Essa diversidade climática exigiu uma adaptação rápida, com velejadores utilizando velas que variavam de A a C em questão de minutos.
Elon elogiou a competência da equipe de regatas, incluindo o Juiz Fred Rocha e a Comissão de Protesto, destacando a eficácia e justiça na condução das regatas. Fred Rocha, em particular, recebeu reconhecimento pela sua atuação, proporcionando oportunidades justas para todos os participantes corrigirem eventuais problemas em seus veleiros, com o objetivo de maximizar a presença de barcos na água.
Quanto à sua própria performance, Elon considerou-a justa, apesar de um incidente com seu barco que o levou a utilizar uma embarcação emprestada de Pablo Alvarez. Essa adaptação a um novo veleiro foi desafiadora, mas Elon destacou suas melhores atuações nas regatas 8A, onde conquistou a quinta colocação, e na 9A, alcançando a terceira colocação.
Elon expressou sua gratidão à equipe anfitriã, especialmente a Pablo Alvarez, reconhecendo-o nominalmente por sua contribuição para tornar a organização do evento impecável.


21º Col. Armando Ramos
Relato:

Armando compartilhou suas impressões sobre o evento, destacando a beleza do local e a maravilhosa estrutura, incluindo dois palanques em raias diferentes e transmissão ao vivo via YouTube. Elogiou a atuação perfeita e sincronizada do juiz e oficiais de regatas, além das acomodações de excelente qualidade que proporcionaram uma sensação acolhedora, quase como estar em casa. Armando ressaltou a preocupação da organização com o bem-estar dos participantes, considerando isso um aspecto fantástico.
No entanto, ele mencionou que a equipe brasileira estava desfalcada de expoentes tradicionais, como Roberto Assis, Denis Astbury, Daniel Mueller, Gabriel Mueller, Roberto Lindstaedt, Alexandre Marien e Wilson Radtke. Apesar disso, a equipe teve uma atuação mediana, com destaque para Jorge Bercht (11º colocado), Claudio Vaz (12º colocado) e Elon Grendene (15º colocado). Armando enfatizou a consistência desses velejadores, especialmente Elon, que teve uma atuação destacada mesmo com um barco emprestado de última hora.
Armando compartilhou suas experiências durante as regatas, mencionando a oportunidade de utilizar os três jogos de vela. Ele reconheceu os desafios enfrentados com as alterações na intensidade e direção do vento, destacando a necessidade de trocar as velas várias vezes antes das largadas. Reconheceu que sua falta de experiência em largadas com muitos barcos afetou seu desempenho, cometendo erros por distração. Armando identificou a necessidade de melhorar sua concentração durante as regatas e expressou a intenção de participar de mais campeonatos para ganhar mais experiência.
Apesar de enfrentar quatro problemas técnicos que complicaram sua performance, Armando encarou a participação no evento como uma experiência, reconhecendo que a paciência é fundamental. Ele concluiu destacando a importância de manter os laços de amizade e fraternidade com os amigos sul-americanos, considerando o evento cansativo, mas valioso em prol da vela sul-americana.


23º Col. Paulo Krinke
relato:

Nossa equipe foi fraca; achei que dois ou três integrantes chegariam entre os 10 primeiros. Minha atuação não foi como eu imaginava; poderia ter sido muito melhor. Velejei bem na flotilha B, mas na flotilha A, minha performance foi uma das piores. Durante a regata, estava preocupado olhando os ponteiros e deixava de observar meu próprio barco; como resultado, os outros se distanciavam, e eu acabava me distraindo, perdendo posições.
Quanto ao juiz, teve uma atuação sem críticas. O vento extrapolou com várias trocas de vela, o que me causou muito cansaço. Quanto ao tempo, uma coisa doida; muda o dia todo. A minha melhor regata foi a 7B; ganhei de ponta a ponta. Em outra, brigando na ponta com Elon, na chegada errei o bordo e cheguei em segundo.
A organização foi nota 10; translado, hospedagem, refeições e outros. O local de pilotagem é excelente por podermos velejar a 4 metros do solo. As barracas de proteção são fundamentais. Observei que andar com muitos barcos não gera problemas, e por isso, temos que adotar no Brasil sempre flotilhas no limite possível no HMS. Parabéns ao Chile pela organização irrepreensível!


27º Col. Arno Buchli
Relato:

Ao chegar à Marina Rupanco para o evento, a organização impressionou desde o início. Duas raias foram montadas em áreas distintas, cada uma com palanques estruturados a aproximadamente 4 a 5 metros acima do nível da água, proporcionando uma visão privilegiada da raia, dos barcos e das boias de percurso. Todo o espaço da Marina foi utilizado, desde a casa sede do evento, que oferecia uma estrutura excelente e servia todas as refeições, até a área designada para a guarda dos barcos após as regatas. Parece que a marina foi totalmente dedicada às demandas do evento, demonstrando um compromisso notável.
A camaradagem entre os participantes, apesar das diferenças de línguas — espanhol, português, inglês, croata e até francês — foi notável. Todos se entendiam através do idioma universal da vela RC, destacando-se a ajuda pessoal do multicampeão croata Zvonko Jelacic, uma experiência fantástica. O regime de vento variou entre fortíssimo, forte, médio e fraco, e a estrutura montada levou em consideração os ventos fortes da região, priorizando a segurança dos velejadores.
A atuação de Fred Rocha, o juiz principal, foi exemplar, especialmente nos momentos em que, devido aos ventos fortes, era necessário sair da água para ajustar as velas. Durante chuvas intensas, granizo ou neve, Rocha coordenou a retirada da água e instruiu os velejadores a se abrigarem sob as tendas para proteção. Em um momento peculiar, o grupo abrigado foi usado como contrapeso para evitar que as tendas decolassem, criando situações marcantes e de aprendizado.
Arno destacou seu crescimento pessoal ao longo das regatas, aprendendo a melhorar sua velejada e a regular o barco de forma mais eficiente. A união e o companheirismo da equipe brasileira foram fundamentais e enriquecedores. No geral, Arno avaliou o campeonato como muito positivo, destacando o companheirismo e a união como aspectos mais marcantes. Ele enfatizou a atuação de Pablo Alvarez na preocupação com a hospedagem, destacando uma estrutura impecável que proporcionou desde sabonetes até camas arrumadas após uma noite de competição. Apesar do cansaço decorrente das 8 horas diárias de regatas, com trocas de velas, subidas e descidas do palanque e a tensão competitiva, Arno concluiu que a participação no campeonato valeu cada momento.


30º Col. Célio Souza
Relato:

Foram 5 dias de evento, sendo 1 dia para medições e 4 de regatas, o primeiro campeonato sul-americano da IOM sobe a égide da IOMICA – Iom International Class Association realizado na Marina do Rupanco no lago de mesmo nome no Chile.
Organização geral: Impecável realizada pelo time Bruxa – Pablo Alvares, Pablo Walper e equipe.
Estrutura de regatas: Estavam disponíveis, duas raias de regatas, uma voltada para ventos dos quadrante sul e outra para norte, ambas com flutuantes de lançamento de barcos com entrada e saída, próxima a grandes tendas de proteção contra intemperes, área de comando elevada que propiciava visão total da raia.
Gestão de classificação: Uma caminhonete estacionada contendo computadores, impressora e grande monitor externo para gestão de classificação, auxiliares para todas as tarefas marcações de saídas e chegadas, encaminhadas pelos oficiais de regata.
Gestão de vídeo: uma equipe apostos para transmissão de vídeo ao vivo via YouTube durante todo o evento com o acompanhamento do desenrolar das regatas e entrevistas.
Sede do Evento: Club house da Marina Rupanco, local onde se conseguia todo tipo de ajuda e onde tudo acontecia em seus recintos, neste local, desde a chegada foram oferecidos excelentes almoços e jantares, sempre acompanhados de um ante pasto, cervejas artesanais locais, pisco e vinho chileno. A qualquer momento podia-se servir-se de refrigerante, cerveja, café e chá e ainda assistir a regata que acontecia.
Parte social: Cuidadosamente organizada em todos os detalhes. A cerimônia de abertura do evento foi o ponto alto do evento com a apresentação de grupos de danças do folclore da região, cerimônia de premiação e cerimônia de encerramento também são perfeitas, onde todos foram agraciados com medalhas. Em todos os dias desde a chegada foram oferecidos excelentes almoços e jantares, sempre acompanhados de um ante pasto, cervejas artesanais locais, pisco e vinho chileno. A qualquer momento podia-se servir-se de refrigerante, cerveja, café e chá.
Turismos feminino: As senhoras presentes sob o comando da esposa do Pablo Alvarez saíram em um tur. pela região ás 10:00 horas, retornando as 20:00 horas, uma justa homenagem a todas as Senhoras que acompanham estes malucos pelos eventos da vela rádio controlada!
Hospedagem em: Casas grandes acolhedoras  foram disponibilizadas aos velejadores e equipes de apoio, com todo o conforto de um hotel 5 estrelas, todos os dias as camas eram arrumadas, um excelente café manhã, de primeira linha, disponível todos os dias a partir da 8:00 horas da manhã.
Traslados: Todos os que chegaram via aeroporto, seja de Puerto Montt ou de Osorno, foram acompanhados por um representante do evento e transportados com seus equipamentos e malas para a sede do evento em Rupanco, da mesma forma no retorno as suas cidades de origem, é inegável a disponibilidade e qualidade do traslados, sempre pontuais e servis.
Gestão de regatas: Detalhes que podemos deixar de citar, a atuação da CR, de condução impecável e incorrigível do juiz principal Fred Rocha auxiliados por oficiais de regatas (umpires e observadores), da atuação da CP – Comissão de Protesto. Haja vista que durante todo o evento não houve contestação diante da atuação destas comissões por parte do velejadores.
Equipes presentes: Argentina (2), Brasil (9), Chile (18), Croacia (2), Espanha(3), Estados Unidos (1), Uruguai (1).
Os melhores velejadores do evento: O top 10 foi formado por Argentina (2), Chile (3), Croacia (2), Espanha (3).
Performance do Brasil: A equipe brasileira teve um desempenho considerado bom, pois dentre os top 10 haviam campeões mundiais e Europeus.
No entanto, tenho que enfatizar que a equipe brasileira estava desfalcada de expoentes tradicionais em eventos internacionais, como Roberto Assis (SC), Denis Astbury (RJ), Daniel Mueller (RS), Gabriel Mueller (RS), Roberto Lindstaedt (SP), Alexandre Marien (SP) e Wilson Radtke (SP). Apesar disso, destaco o desempenho dos velejadores Jorge Bercht (11º colocado), Claudio Vaz (12º colocado) e Elon Grendene (15º colocado). Os foram os mais consistentes, especialmente Elon, que teve uma atuação destacada mesmo com um barco emprestado de última hora, outros velejadores tiveram problemas, foram resolvidos retornando as regatas, somente dois velejadores velejaram dois dos quatro de regatas portanto prejudicado por suas ausências, é o meu caso, e o do Sergio Hoefel que teve seu rádio quebrado.
Minha participação: Desde o início era uma incógnita. O barco que levei ao campeonato foi concluído na semana do embarque para Rupanco e velejado apenas uma vez em um teste. Não conhecia o barco, tudo era diferente do meu anterior. No entanto, estou contente, participei de regatas por duas vezes na flotilha A e por duas vezes ganhei na flotilha B. Por algum motivo, meu barco foi avariado de tal forma que encerrei minha participação no segundo dia de evento. Este barco demonstrou ser eficiente no vento em popa, acreditando no projeto. Agora, resta-me focar em treinos intensivos, realizar algumas modificações e correções para as próximas regatas.
Presença aguardada: Pela primeira vez tivemos a presença de um representante do Uruguai, por muitos anos procurávamos (Argentina e Brasil) ter a presença de representante do Uruguai em eventos continentais.
Realização: Um evento que consumiu anos de preparação e meses de trabalho duro, a princípio aconteceria em novembro de 2021, veio a Pandemia Covid o que causou a transferência para novembro de 2023.
Grupo Campeão: A equipe brasileira presente, parabeniza ao time Bruxa pela organização e produção, bem como pelas competições, as quais foram além das expectativas, à CR e CP equipes formadas pelo melhor nível técnico nacional e internacional, a todos os timoneiros que sem a sua presença não haveria como realizar este encontro de velejadores Campeões! O Nosso muito obrigado a Pablo Álvarez , Pablo Walper e equipe pelo brilhante e inesquecível evento.


31º Col. Alexandre Salgado
Relato:

Questionado pela repórter chilena sobre o que achava do tempo na Marina Rupanco, respondeu que o clima é comum; a única anormalidade é que ele muda constantemente. Então, está tranquilo. Não há um padrão climático definido, e isso é bom, pois nossas mentes estão sempre se adaptando às mudanças. Perguntado se considera que a flotilha chilena/sul-americana ganhou experiência em comparação com a flotilha europeia, acredito que estamos sempre aprendendo. Mesmo os velejadores mais experientes estão em constante aprendizado, pois é crucial reconhecer que não sabemos tudo, uma vez que não somos perfeitos. Essa condição especial de constante mudança oferece a todos uma oportunidade valiosa de aprendizado e crescimento.


35º Col. Sérgio Hoefel
Relato:

Em 7 de novembro, Celio e eu embarcamos de Curitiba em direção a Rupanco, no Chile, o palco do campeonato. Apesar da jornada longa, a viagem transcorreu tranquilamente, culminando em nossa chegada à noite em Rupanco, onde fomos calorosamente recebidos por Pablo. No primeiro dia, dedicamo-nos à montagem e pesagem do barco, ajustando as regulagens para as primeiras regatas. O dia inaugural de competições brindou-nos com vento firme e ondulações na raia. A estrutura bem organizada da raia, a proatividade do júri e a divisão em flotilhas A e B foram pontos positivos. Iniciei na Flotilha B com um desempenho promissor, conquistando um terceiro lugar e mantendo-me na Flotilha A em duas ocasiões. Encerrei o dia em 23º lugar, uma vitória pessoal significativa.
O segundo dia de regatas trouxe mudanças no vento e na configuração da raia. Infelizmente, problemas no leme e estaiamento afetaram negativamente meu desempenho. O terceiro dia foi marcado por chuva intensa e condições climáticas desafiadoras, resultando na escassa realização de regatas e, consequentemente, na minha exclusão da competição.
No quarto e último dia, desanimado pelas condições do barco e do tempo, optei por não participar das regatas, relegando-me à penúltima posição. Apesar desses desafios, o campeonato e a viagem foram experiências sensacionais. A amizade e o companheirismo marcaram presença em todos os momentos, proporcionando aprendizados magníficos e reforçando os laços que nos unem. Destaco a organização impecável do campeonato, liderada por Pablo, que dedicou esforços para nos fazer sentir em casa. O elevado nível técnico dos velejadores e a condução impecável das regatas pela juria, liderado por Fred Rocha, merecem destaque. O companheirismo e o fair-play permearam todos os momentos do campeonato.
Em resumo, para mim, foi certamente um dos melhores momentos da minha vida. Expresso minha gratidão ao amigo e parceiro Celio, incansável nos momentos difíceis, e a todos os outros membros da equipe brasileira presentes no evento.

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